O macaco endêmico do bioma caatinga – Macaco Guigo’.

Nossa reportagem acompanhou ‘in loco’, junho de 2013, missão de campo para confirmação da existência de grupos de macacos Guigós, no município de Jeremoabo; em parte de mata semi-intocada e de influência decisiva para preservação da diversidade da bio fauna e flora das cabeceiras e nascentes do Rio Vermelho, no Alto da Tapera e da Pedra Furada, manancial natural d’água para àquela população. Ali foram visualizados um grupo com 11 indivíduos, inclusive com georreferenciamento. Já no município de Santa Brígida, o georreferenciamento dos pontos de observação e coleta de dados de pesquisa da Reserva Ambiental Saco da Arara, em terras daquela Fazenda, desenvolvida pela ONG suíça, Associação Nordesta Ecossistema.
foto: Equipe Associação  Nordesta Ecossistema – macaco guigo’Bioma Caatinga.

A evolução da espécie humana, mesmo com as observadas comprovações das Teorias Darwinianas, continua induzindo incógnitas e interrogativas para percepção do universo psicobiofísico, em tal conceito da evolução. Demais o estudo da Ordem Primatas ao Homo erectus . Tais pesquisas científicas da primatologia envolvem e oferecem dados indissociáveis da característica fundamental dos espécimes correlatos - adaptação  ao meio e a busca do domínio das suas ofertas para a sobrevida agrupada. Movem cientistas e suas produções dedicadas ao avanço da compreensão e das etapas da perpetuação do conhecimento do Homo sapiens. No campo observatório em Santa Brígida, na Bahia, as pesquisas sobre o único membro da família Pitheciineae endêmico do bioma caatinga, o Callicebus Barbarabrownae, o macaco guigó. No sítio da internet, o site www.nordesta.org registra quase uma década destes estudos, objeto do projeto Salva Guigó. A prefeitura de Santa Brígida além da parceira para o monitoramento e preservação das áreas estratégicas da Reserva Ambiental Fazenda Saco da Arara, encaminhou projeto de lei à Câmara Municipal adotando o macaco guigó símbolo oficial do Município de Santa Brígida-BA patrocinado pela Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Públicos.










macaco guigo’ - Bioma Caatinga
foto: Equipe Associação  Nordesta Ecossistema  

MATANÇA DE ARARA-AZUL-DE-LEAR CONTRA CENSO



O Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres – CEMAVE, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio concluiu neste domingo, 08/07, a segunda contagem do Censo/2013 da Arara-Azul-de-Lear, previsto até novembro. O censo é viabilizado pela participação do Voluntariado de graduados e acadêmicos do país e de membros da População Local. São coletadas quatro contagens em cada censo mensal, a totalização oficial incluirá os dados da contagem em dez locais da área dormitório (7 locais na ESEC Raso da Catarina e 3 na Toca Velha), respectivamente, nos municípios de Jeremoabo e Canudos, na Bahia. Enquanto verifica-se o esforço voluntário para a preservação ambiental, profundamente lamentável é a notícia de que duas Araras-Azuis-de-Lear foram abatidas e mortas por arma-de-fogo, na localidade de POÇO DA CARTEIRA, MUNICÍPIO DE SANTA BRÍGIDA-BA. Há dois meses se dão alertas das reclamações de agricultores do Tanque-de-Cima/Jeremoabo e dessa área, sobre a presença de 6 araras se alimentando nas plantações de milho; restam 4 araras sob grande perigo.  Demais é a falta de compromisso de todos os órgãos institucionais afins (federais, estaduais, ou municipais), refletida no concurso, omissão e na consunção de seus prepostos prevaricantes. Existem recursos nos projetos oficiais para cadastramento e indenização de danos causados aos agricultores pelas araras. Especificamente, em Santa Brígida, também aos agricultores é dada a divulgação do telefone (75) 8858-7981 e (82) 9620-2384, coordenadoria Associação Nordesta Ecossistema, também pelo endereço eletrônico ecossistema12@gmail.com para que sejam indenizados e não venham a matar exemplares símbolos(?) da preservação nacional.