Corrupção X Punidade.

(antropossofia, prosopopéia e antropotecnia)

Hoje, como dantes, outrora e sempre, a definição do conceito “domini litis” nas relações “exordiais” humanas é o fator preponderante dos “ritos processuais” e/ou de questões contraditórias entre “partes litigantes”. Cultura hegemônica do “imperialismo” guerreiro e colonizador, desde primórdios.
A “convenção do poder – você é o que você tem”. Tipo as concessões dos “títulos de nobreza” das côrtes, reinos e monarquias, no curso da história dos povos.
Nas comendas do reino, e da igreja episcopal secular, tão mais significativo e pomposo o título “honoris causa” quanto maior fosse a oferta de “tesouros”, usufruto das colônias escravizadas, vilipendiadas e exploradas pelo “poder” dominante “esquartejador” do mais primário dos sonhos da humanidade, a “liberdade”.
Desde quando e ainda hoje, a “doutrina” prática desse tedéu tem perpetuado nesta sociedade nacional uma execração sistêmica do “forte” ante o “fraco”, cuja “paródia” filosófica tradicional e conservadora manifestas: “quando dinheiro ou pancada não resolver, é por que foi pouco”.
Arbitrada pela sistemática social das épocas com os seus instrumentos de “força”, tal execração, aviltada: pelos “capitães-do-mato”; “capatazes”; “jagunços”; “coronéis”; “volantes”; “colunas de exército”; “massacres”; “intendentes”; interventores”; “generais”; “ditadores”; e demais “insígnias” totalitárias.
A hermenêutica histórica é fundamental para a compreensão dos “arquétipos” sociais resultantes. Dominadores e dominados. A concentração de “poder e renda” nas mãos de uns poucos em detrimento à pobreza e miséria de milhões. Encadeamentos existenciais e culturais da sociedade nacional. Numa fé, em que a pobreza é expiação que salva, e da ação cética “disseminada” do “levar vantagem em tudo”. Corolário de contradições entre a “catequese” e a “consciência d’alma”.
O que não podemos é recriminar o povo. Mesmo quando se diz: “o povo tem o governante que merece”. Pois, nem sempre, ele, o povo, escolhe. Maior das vezes, é “comprado” pelo enganador. Ademais o descrédito e a “corrupção” dos “políticos” estendem sobre a “massa” eleitora a sua “teia” corruptora de votos.
Até bem pouco, é o que preocupa realmente, o entendimento da “postura” dessa “massa”, de que nada tem a ganhar votando “pois são todos iguais: prometem, se elegem e nada fazem”. Então: “só voto se me derem (isso ou aquilo)...”
Essa leitura conceitual sobre o “ato” de votar estabelece uma “cultura” que põe em risco importantes conquistas sociais e ameaça a concretização democrática. Afeta a representatividade político-institucional da república e dos entes federativos. Os poderosos, os governantes, “corruptores” e “cooptadores” de “chefes políticos”, com seus “currais eleitorais”, para alcançarem seus objetivos e manter privilégios.
A “ignorância” não é uma opção do povo. Antes, é uma “imposição” de classes dominantes. São eles, os políticos “endinheirados” eleitos, votos comprados e sem nada dever ao eleitor pago, que, sem dúvida, recebe muito mais do que merece, ao vender seu voto. Ora, se são eles que fazem as leis, àquelas que lhes interessam. São os “políticos famosos, televisivos, mensaleiros do congresso nacional e/ou das ambulâncias e das prefeituras”. Quando em desgraça na “mídia”, “conselho de ética”, e sem a “proteção” corporativa, “renunciam” e não são cassados. Na próxima eleição, pelo mesmo “processo”, se candidatam e “lá” estão eles de volta, “absolvidos pelo voto popular”.
São aqueles políticos “bons-de-bicos” longos, “demotizados 25”, “...medebistas”, “pepistas”, “petistas”, etc., reunidos pelo atual arcabouço.
É deprimente. Generalizado. Até quando???
É por isso que a “corrupção” em manchete é a “moda” no mundo? Afinal, sempre se soube que a “corrupção” é a moeda principal dos “fabricantes” de guerra. Ela compra “votos” incautos, que podem fomentar “crises”, “revoluções”, “golpes de estado” e “ditaduras”.
O resultado: um país “de quatro”, escandalizado e que luta ainda para acabar a fome e a pobreza de sua gente, mesmo se auto-intitulando “nova potência do hemisfério sul”.
Será esse o legado dessa geração para as vindouras? De lobão para lobinho? Sabemos que não...
Vislumbramos na juventude a “correição” das imperfeições da natureza moral humana nesse país, em nossas cidades. A oportuna e célere possibilidade “conceitual” diferente da realidade aqui exarada. A superação da hipocrisia moral, religiosa e social. Os novos “enfraquecendo” os preconceitos da velha geração. Assim, a sustentação progressiva da arte de aprimorar as faculdades humanas, ajustando-as às necessidades da vida.
Jeremoabo. A Bahia. O Brasil! O nosso povo não carece dessa “identidade nacional” corruptível. A “falsidade ideológica” como traço sociológico de uma nação é aviltante. É só dizer NÃO. Se “receber”, mas DIGA NÃO ao voto corrompido e ao candidato “corruptor”.
Que se unam os JOVENS e quem mais CORAGEM tenha pra MUDAR E MELHORAR tudo aqui. Com “esquadro e compasso” e esse tratado em “matéria de prancha” a contribuir para purificar a nossa “policromia social”, fortalecendo aos “construtores” e a “edificação” projetada do Grande Arquiteto do Universo – G.A.D.U.